Borrão nos escritos do tempo
Um sonho ruim,
Essa manhã não faz sentido
A menina chorou
Cantando baixinho
As lembranças da escola
O som dos intervalos
Cada amigo em um canto
O menino relembrou
A simplicidade de outrora
Fim de tarde,
Não caiu a ficha
É sim, um sonho ruim...
Vigília na pracinha
Não é arruaça, senhor policial
Nós só queremos cantar
Não somos marginais
Nossa sina é amar
Nosso poeta ensinou
A vida não tem graça sem um sonho
Ele ensinou
Que a volta por cima
É para os fortes
Ele deixou saudades
No dia em que não deveria nascer
Ele se tornou estrela
Céu azul, nos diz agora
Como haverá de ser o novo mundo?
Como haverá de ser?
Como será o novo mundo?
Como haverá de ser?
A aparência é regente
O dinheiro compra o silêncio,
O caráter, a justiça...
Não se sabe amar, só machucar...
Ele deixou saudades
No lugar ao sol, calmaria...
A correria é pra quem fica...
Agora ele é herói
Antigamente o criticavam
Nesse novo mundo a falsidade é moda
Admirável é a conveniência
Foda tentar entender
Não é bagunça, senhor policial
A poesia faz um minuto de silêncio
O coração do rock se partiu
Diz agora, então...
Como haverá de ser o novo mundo?
Como haverá de ser?
Como haverá de ser o novo mundo?
Se a vontade de apagar esse dia
Sempre será maior que tudo...
Texto: Mary Princess ( Maria Alice) - Foto
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