terça-feira, 9 de abril de 2013

06 de março (09/04/2013)

Borrão nos escritos do tempo
Um sonho ruim, 
Essa manhã não faz sentido

A menina chorou
Cantando baixinho
As lembranças da escola
O som dos intervalos
Cada amigo em um canto

O menino relembrou
A simplicidade de outrora

Fim de tarde,
Não caiu a ficha

É sim, um sonho ruim...

Vigília na pracinha
Não é arruaça, senhor policial
Nós só queremos cantar
Não somos marginais
Nossa sina é amar

Nosso poeta ensinou
A vida não tem graça sem um sonho
Ele ensinou
Que a volta por cima 
É para os fortes

Ele deixou saudades
No dia em que não deveria nascer
Ele se tornou estrela

Céu azul, nos diz agora
Como haverá de ser o novo mundo?
Como haverá de ser?
Como será o novo mundo?
Como haverá de ser?

A aparência é regente
O dinheiro compra o silêncio,
O caráter, a justiça...

Não se sabe amar, só machucar...

Ele deixou saudades
No lugar ao sol, calmaria...
A correria é pra quem fica...

Agora ele é herói
Antigamente o criticavam
Nesse novo mundo a falsidade é moda
Admirável é a conveniência
Foda tentar entender

Não é bagunça, senhor policial
A poesia faz um minuto de silêncio
O coração do rock se partiu
Diz agora, então...

Como haverá de ser o novo mundo?
Como haverá de ser?
Como haverá de ser o novo mundo?

Se a vontade de apagar esse dia
Sempre será maior que tudo...

Texto: Mary Princess ( Maria Alice) - Foto

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